sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sistemas de Amortização

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Sistemas desenvolvidos, basicamente, para o estabelecimento de formas de amortizações de operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo desembolsos e reembolsos periódicos de principal e juros.

Principais sistemas utilizados no mercado e respectiva característica preponderante:

1. Sistema de Amortização Constante – SAC:
Amortizações periódicas, sucessivas e decrescentes em P.A. de uma dívida, onde a prestação incorpora principal mais encargos.
Ex.: Sistema Financeiro de Habitação.

2. Sistema de Amortização Francês (Tabela Price) - SAF:
A dívida é quitada através de prestações iguais, periódicas e sucessivas.
Ex.: Amplamente utilizado no Brasil: CDC, Vendas a prazo divulgadas pelas grandes redes de varejo.

3. Sistema de Amortização Americano - SAA:
Os juros são pagos periodicamente e o principal é quitado no final da operação.
Ex.: Títulos da dívida pública, debêntures, etc.

4. Sistema de Amortização Misto – SAM:
Para cada um dos valores de seu plano de pagamentos, soma-se aqueles obtidos pelo Sistema Francês (SAF) com os do Sistema de Amortização Constante (SAC), dividindo-se o resultado por 2.

5. Sistema de Amortizações Variáveis. Parcelas Intermediárias.
Usados pelas incorporadoras nas vendas financiadas diretamente aos mutuários.

Em nosso estudo vamos nos concentrar nos mais difundidos pelo mercado que são: SAC, SAF e SAA.

Prof. Marcos Meirelles

Anuidades

Anuidades de capitalização

Uma das operações mais comuns no sistema financeiro é a capitalização: tipo de aplicação em que se objetiva formar um montante numa data futura.
Assim, chamamos de anuidades de capitalização as quantias iguais pagas a uma instituição financeira ao princípio de cada ano com a finalidade de constituir, ao fim de certo número de anos, juntamente com os juros compostos, um determinado capital.

Capitalizações em períodos inferiores a um ano

Até agora nos referimos sempre às capitalizações considerando que os investimentos ou aplicações, que denominamos anuidades, são realizados em caráter anual.
Em nosso dia-a-dia, o uso de anuidades não é tão comum quanto o contrato com períodos inferiores a um ano.
Assim, o mais habitual é que os vencimentos de um empréstimo tenham uma periodicidade mensal, trimestral ou semestral.
Agora interpretaremos n, que nos indicava o número de anos, como o número de vencimentos.
Além disso, teremos de dividir i pelo número de vencimentos anuais para saber qual o juro mensal, trimestral ou semestral, conforme o caso.
Assim, se o vencimento for semestral, o valor de n será 2 (um ano tem 2 semestres) e a taxa de juros na forma unitária será o resultado da divisão i/n, neste caso, i/2.
Da mesma forma, podemos realizar nossos cálculos se o vencimento for trimestral (um ano tem 4 trimestres), onde n = 4, ou mensal (um ano igual a 12 meses), com n = 12.